Sanidade

Sanidade ...

Tantos gostam de vestí-la, se mascaram com ela, apenas para admitir que são fracos e se colocarem submissos aos outros, as vezes submissos a si mesmos.
Sanidade serve apenas para nos colocar limites, para um controle sobre a massa, para que ninguém faça suas reais vontades, para que ninguém realize seus desejos.

Sanidade é uma prisão ...

Ela determina limites, estes inexistentes, determina que você não é capaz de executar ações que trariam reais mudanças.
Sanidade é artifício dos poderosos e dos governos para manter os populares sempre inferiores.

Mas felizmente há muitos que não a aceitam, que não se fixam em limites, que quebram, ainda que não totalmente, a máscara da sanidadee se libertam para criar algo grande. O cômico é que por mais que a sanidade seja prezada, aqueles que optaram pela insanidade, mesmo que parcial, são aclamados, vistos como gênios, mártires, são os revolucionários, os grandes pensadores, os homens e mulheres que trouxeram todo o progresso que a humanidade conquistou até agora.

Ainda assim as pessoas ficam com medo. Precisam de seus limites para se sentir seguras, precisam saber que são inferiores para viverem em paz ... estes são os fracos, os que não possuem poder de opnião, os que ficame sperando um superhéroi para salvá-los de sua atual situação, mas que nunca levantam uma mão.

Nós quem criamos este mundo caótico e destrutivo, somos nós quem podemos consertá-lo, mas temos que erguer nossas mãos e costruir um lugar que valha a pena viver.

Quebremos a máscara, temos que abraçar o lado insano que há dentro cada um de nós, para então podermos reconstruir este mundo, melhorá-lo.
Temos que romper nossos limites, superar nossos medos. Somos capazes de tudo o que realmente nos dedicarmos, basta deixarmos de ser controlados e começarmos a fazer uso do livre arbítrio.

Porque a sanidade é para os fracos e a insanidade é doce e prazerosa.

Todos têm tudo nas mãos para mudar, basta querer.